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Por que presenteamos e devemos presentear?

Dentro de embalagens de presentes a gente encontra muito mais que um objeto que foi comprado em algum lugar. O ato de presentear é antigo e traz consigo troca, gratidão e admiração por alguém. Ironicamente, é muito menos que um pedaço de laço se desfazendo e muito mais um laço se formando ou estreitando.

E às vezes é tão instintivo ou cultural que a gente não pensa em tudo o que ele significa! Vem com a gente entender de onde vem essa prática.

Origem de presentear

Não saberíamos dizer onde exatamente a humanidade começou a trocar presentes, mas o fato é que é algo muito, muitíssimo antigo.

A tradição de dar presentes no Natal por exemplo é um reflexo do trecho bíblico o qual os três reis magos levam presentes carregados de simbologia ao menino Jesus. Para se ter uma ideia a oficialização da troca natalina de presentes foi oficializada pelo Papa Libério em 354 d.C. É tempo, né?

Também sabemos que muitas tribos ao redor do mundo trocavam ou davam presentes uns aos outros. Alguns povos ofertavam diversos tipos de presentes às divindades e nossa sociedade também costuma “presentear” pessoas que já se foram com flores – representando também esse caráter cerimonial.

O interessante é que o biólogo precursor da Sociobiologia, Robert Trivers, defendeu na década de 70 que somos seres altruísticos recíprocos. Ou seja: de maneira positiva, se somos ajudados ou acreditamos que seremos…ajudamos de volta.

Já no Japão presentear é algo fortemente ligado a respeito e tradições que pode ser extremamente complexo e cheio de regras de conduta e bom tom.

O fato é que ao redor do mundo e seja na época que for, presente tem a ver com amor, reciprocidade e gratidão.

Sentimentos de quem dá e recebe os presentes

Ah, como é bom ganhar ou dar um presente, não é mesmo? Alguns defendem até gostam mais de dar um presente para alguém do que receber. Por aqui gostamos dos dois #ficaadica rs

Mas presentear traz realmente um nível muito grande de satisfação pessoal. Seja aquele presente que tem um fundo de “me desculpa”, ou um agradecimento por algum favor ou simplesmente a presença especial de alguém nas nossas vidas.

É claro que não estamos falando aqui, por exemplo, da pressão social para dar um presente de Natal para aquele parente que você nem tanta afinidade. Dar um presente que não seja de forma sincera e pensando no valor que foi gasto realmente não é legal nem para quem dá e nem para quem recebe. A nossa dica aqui é que, se você “não puder evitar”, que pelo menos faça um exercício de empatia e ganhe um sorriso de coração aberto. Assim temos certeza que o presente vai carregar um valor de gratidão e positividade! ?

O importante é lembrar (e sentir!) que esse ato fala mais do que às vezes as palavras podem expressar, que vem de dentro de nós e cria memórias afetivas importantes no nosso inconsciente, ligadas às boas lembranças, afeto e carinho.